quinta-feira, 29 de julho de 2010

O SAUDOSO IRMÃO CORDEIRO

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O SAUDOSO IRMÃO CORDEIRO
Adicionado por António Jorge P Palma Figueiredo em 25 abril 2010 às 12:35
Vida do Irmão Armando Corbellini.
Conhecido por Irmão Pacômio e também irmão Cordeiro ou simplesmente Armando, nascido em Garibaldi da tradicional família Corbellini, no distrito de Araripe. Freqüentou as aulas no Colégio Santo Antônio, depois dirigiu-se para o Instituto Champagnat. Terminada a formação marista e pedagógica iniciou a sua trajetória de professor nos colégios de santa Maria, Rosário, Internato Paranaense, de Curitiba.
Em 1948, o Irmão Afonso abria as fundações maristas em Portugal e Moçambique. Irmão Cordeiro deixou os pagos e lançou-se à aventura de África; Moçambique e Angola de 1948 a 1975. A chegada gloriosa não imaginava a retirada em fuga 27 anos depois.
Foi professor do Guerrilheiro Jonas Savimbi em Moçambique, porém o presidente era Samora Machel. Os negros tinham raiva dos brancos e no dia 28-10-1973 desejavam enforca-lo em praça pública. Então os alunos do Irmão Armando contaram para ele que seria enforcado, e o colégio dos irmãos marista estava cercado de policias com metralhadores.
Irmão Armando pegou os seus documentos e disse que ia fugir. Aproveitou para se despedir do diretor do colégio e disse vou fugir para o aeroporto. O diretor disse-lhe onde vais? Apenas disse que iria fugir. No aeroporto ele foi para a Rodézia, chegando lá não conseguiu aterrizar, então teve que retornar para Moçambique e lá ao chegar os policiais o prenderam.
Foi preso e colocado no campo de concentração e tinha cobras, ratos e só comia farinha de milho e mandioca misturada com água. O porteiro do campo de concetração era seu ex-aluno que sempre lhe dizia foge professor Armando. Porém Armando dizia:
- fugir para onde se estou aqui preso.
Um dia o aluno combinou que às 4:00hs da madrugada abriria o portão e o professor Armando embarcaria num Jeep, porém o motorista não sabia o que estava acontecendo, e assim o levaria até a fronteira com a Rodézia. Quando o motorista perguntava para onde o Sr vai, O professor Armando respondia que ia caçar. O Motorista o deixou na fronteira com a Rodézia, e assim caminhava de dia e a noite dormia empoleirado nas árvores por medo das ferras. Irmão Armando bebia água do orvalho até chegar na fronteira com a Rodézia e se alimentava de frutas silvestres, insetos porém passou muita fome.
Na Rodézia tomou o avião para Portugal, porém ao chegar também enfrentou muitas dificuldades pois estava em guerra civil. Por fim derram-lhe permissão e ele foi até os colégio dos Irmãos Maristas de Portugal, deram-lhe roupas e comida e o acolheram. Quando foi possível lá pelos anos de 1975 retornou para o Brasil e fixou-se na província do Rio de Janeiro. Voltou ao Brasil para dedicar-se à recepção e colocação dos refugiados e fugitivos brancos de Angola e Moçambique que em 1976 se organizavam independentes sob o regime marxista.Onde passou a trabalhar colocando os refugiados de guerra e pessoas que fugiam de Moçambique em lugares mais tranqüilos..
Milhares de refugiados receberam das mãos do irmão Armando Cordeiro o auxilio, novo assentamento na terra hospitaleiras do Brasil, no Estado do Espírito Santo, no Rio de Janeiro ou alhures. Não tinha descanso do dia ou de noite para atender os refugiados carentes de comida, vestuário, de moradia. A tudo ele acorria para salvar os irmãos necessitados. Nesse trabalho, passaram-se largos dez anos.
Depois que as coisas serenaram do lado dos refugiados, Irmão Cordeiro ofereceu-se para nova missão – meninos de rua da zona da Tijuca, ali perto do Colégio são José. Longos dias de sacrifícios e privações salvaram e encaminharam dezenas e centenas de jovens para um emprego, para uma vida mais digna e mais útil a ser vivida.Em janeiro último, tendo encerrado a sua missão junto dos meninos de rua, resignou-se a recolher as armas e bagagens na Casa São José, em Mendes, Rio de Janeiro, onde no dia 1º Nossa Senhora foi busca-lo para recompensar-lhes a existência octagenária a serviços dos alunos nos colégios, das comunidades em Angola e Moçambique e na dedicação aos desvalidos.
Irmão Cordeiro foi uma figura singular como professor, como vigilante de internato, como coirmão e companheiro de estudos e trabalhos. Recordo aquele perfil, severo, feito estátua de pedra que logo se transformava em amigo e confidente.Irmão Cordeiro , poeta, pára-paraquedista, professor de Língua Portuguesa, beletrista. Soube, como poucos, dedicar o mistério da alma humana nos versos e nos gestos humanitários e fraternais. Descansa o coração inquieto após tantas batidas de amor em prol do bem de tantos, como aconteceu em 1994, em prol dos reféns da Unita, libertados graças ao telefone do Irmão Cordeiro ao Savimbi, de que fora protetor e amigo.
A generosidade constante e prodigiosa, que acompanhou aos 81 anos e quatro meses do irmão Cordeiro, Armando Corbellini ou Armando Cordeiro, é lição perene para as gerações atuais e futuras, que procurarem trilhar os caminhos do Padre Marelino Champagnat e de Maria Santissima.

Armando Corbellini escreveu os seguintes livros:1946 - Poesia com o título Gotas de Bálsamo1958 – Poesia com o título também Gotas de Bálsamo1968 - Poesia com o título, também Gotas de Bálsamo I1968 - Publicou um livro sobre costumes de algumas raças Africanas (Quinbundos e kacondas)1972 - Publicou 118 conferências feitas em rádio.
No dia 1 de junho de 1996, sábado, entregou sua bela alma a Deus na casa são José de Mendes, Rio de Janeiro, Irmão Pacômio, no registro civeil armando corbellini, que aos longos anos de África assumiu o nome de Armando Cordeiro.
Esta foto foi retirada do Diário da Genny ex aluna.
Atualizado pela última vez por António Jorge P Palma Figueiredo

quarta-feira, 28 de julho de 2010

IRMÃO ARMANDO CORDEIRO

Boletim Informativo Marista
Irmão Armando Cordeiro
Irmão Gonçalves Xavier
Estava eu fazendo a revisão final deste número do Boletim Informativo para envia-lo ao prelo, quando nesta manhã de sábado, 1º de julho, recevbi um telefonema da Secretaria Provincial, através do Irmão Bruno, comunicando o passamento do Irmão Cordeiro.
Se é bm verdade que o anúncio não me colheu de surpresa, sabedor que era de seu estado crítico, através de comunicação telefônica com o Irmão Celeste, é sempdre com pesar que se receba a notícia do falecimento de um Irmão nosso. Conheço o Irmão Cordeiro deste 1941, em Curitiba, Naquela tempo ele usava o nome de Irmão Pacômio, nome este herdado do famoso Irmão francês que, na Provincia do Sul, criou a Pacomienne.
Eu estava no Santa Maria e Pacômio era Regente no Internato Paranaense. Nossos encontros se davam nos campos de futebol, tanto no Santa Maria, campinho pequeno, com sete jogadores de cada lado, quando no amplo gramado do Internato Os gaúchos tinham um timaço. Lembro-me ainda de alguns nomes: Pacômio, Leôncio, Odilon, Memétrio, Modesto Girotto, Arno, Arialdo... Não era fácil ganhar deles. Jogavam duro como ainda o fazem os times gaúchos.
Mais tarde, ao sair de Curitiva, perdi Pacômio de vista. Fiquei sabando que foi Diretor em Cruz Alta e que fez atrasar a partida do trem quando de sua despedida para ira para Ágfrica como Missiónario. Consta-mde que até o Cardeal Motta era passageiro desse trem... De sua atuação na África poderão falar melhor os que la trabalharam com ele. Eu só posso dizer que vi, nas três vezes em que estive em Moçambique, como Conselheiro Geral, em 1969, 1972 e 1975.
Ele, havia tempo, já não era mais Pacômio e, sim, Irmão Armando Cordeiro, sem dúvida o nome Marista mais conhecido nos continentes africanos durante décadas. Sua ação apostólica-marista em Angola e Moçambique foi determinante nos momentos difíceis na implantação das obras. Sua coragem, seu destemosr e desassombro, suas iniciativas, seu espírito empreendedor... tudo fez com que os Colégios se consolidassem, e as obras em favor dos negros – como no Alto Molókue e no Alvor – fossem tomando vulto e preparassem professores e catequistas para o povo do “interior”.
Depois de ter sido Fundador e Diretor de Colégios, ele se tornou Regente dos Internos no Colégio da cidade de Beira. Foi lá que eu o encontrei, em suas múltiplas atividades. Além da regência e das aulas que ministrava, tinha um programa na Rádio local, mantinha uma correspndência variadissima e organizou a OBRA DO CORAÇÃO que fez muito bem a muita gente.
Não é fácil descrever toda a trajetóaria do Irmão Cordeiro em seus trabalhos de África. Dotado de uma compleiçao atlética de uma indômita força de vontade, de um temperamento forte e decidido e de uma capacidade imensa de trabalh, desdobrou-se em realizações e atividades pouco comuns aos seus demais coimãos.
Tendo tirado seu brevet de aviador, tornou-se também paraquedista. Dizia ele que era para dar um exemplo à juventude: “Que eles vejam que um religioso que forma os jovens no caminho do bem e da religiosidade é capaz, também, de realizar outros proezas que sirvam como exemplo. “De fato, todos tinham por ele vários sentimentos: de admiração, de respeito e mesmo de um “santo temor” Ele repirava energia. E transmitia energia. Com um domínio total de suas forças físicas, aumentando, às vezes, a extensão de suas proezas, infundia uma certa impressão de algo quase extraordinário que emanava de sua pessoa.
Uma vez ele me levou a atravessaar uma favela de Beira. “Comigo, dizia ele, você pode vir. Sozinho, não. “E todos que o viam o saudavam respeitosamente. Até com uma boa dose de reverência. É que aquela gente era beneficiária dos efeitos da OBRA DO CORAÇÃO. Fazendo o bem, ele conquista a admiração de todos. Nas suas façanhas de paraquedista ele conseguiu treinar o seu cão, o Zingo, para pular com ele. E o conseguiu, Zingo foi o primeiro cão paraquedista de Moçambique. Sou testemunha ocular.
Certa feita ele me fez subir com ele a um avião, na companhia de outros paraquedistas. Eu os vi saltar. Quando chegou a minha vez, não ousei... Estava sem o paraquedas... Com estas coisas, com seu trabalho no Colégio – o Irmão Diretor me dizia que ele valia por quatro – com seu apostolado na Rádio, suas obras socoais e seu prestígio pessoal, ele elevou bem alto o nome Marista em terras de Moçambique.
Com a independência e a retirada maciça dos Portuqueses, tudo mudou. Irmão Cordeiro contava todas as agruras pelas quais passou até conseguir fugir e refugiar-se em país vizinho.
Depois, foi a volta ao Brasil. Preferiu ficar na Província do Rio de Janeiro, porque era por qui que passavam os refugiados de Angola que ele muito ajudou nesses momentos difíceis. Para isso muito lhe valeu o bom relacionamento que tinha com o chefe da Unita, Jonas Savimbi, seu ex-aluno. Algumas intervenções pessoais do Irmão fizeram com que reféns fossem libertados e outras situações delicadas fossem resolvidas satisfatoriamente.
Passado algum tempo, foi desegnado para trabalhar, em companhia de um Padre Jesuita, em Anchieta, no Espírito Santo. Lá vivia sozinho, lecionava, era enfermeiro e realizava um punhado de coisas. Até que lhe pediram para vir tomar conta da CASA DA ACOLHIDA, no Rio de Janeiro. Foi aí que ele despendeu seu últimos anos e gastou as forças que ainda lhe restavam. Possuidor de um temperamento forte, enérgico e até mesmo dominador, realizou uma obra até certo ponto inédita nos anais da Congregação. Pouco afeitoao trabalho em grupo, ele era ele mesmo, se assim o podemos definir.
Sua espiritualidade também era própria, fruto dessas energias interior que irradiava fora. At-é seu aperto de mão denotava a força que mantinha ativi, diligente e ralizador. Foi um Marista sui generis, mas autêntico. Exemplo de trabalho, de dedicação e de amor aos demais. À sua maneira. Sofrendo, e muito, nestes últimos anos, de uma asma que o atormentava, aguentava sozinho e heróico as agruras que lhe sobrevinham, sobretudo à noite. Não queria – e não aceitava –ser ajudado.
Até que, numa crise mais forte, teve que ser hospitalizado. E, então, sobrevieram-lhe as complicações e as infecções, que culminaram com o seu desenlace, aos 80 anos de idade. No sábado à tarde houve Missa de corpo presente na Capela do Colégio São José de Conde de Bonfim. Depois seu corpo foi levado para Mendes onde ficou em câmara ardente.
No domingo, às 9 horas, com a Caplea repleta de povo e pessoas hospedadeas na casa, houve outra Missa e a encomendação do corpo. O Irmão José Manoel lá esteve em representação do Irmão Provincial, assim como uma sobrinha, Rosângela Toniolo e uma-neta, Dulce Toniolo, que vieram do Rio Grande do Sul prestar as últimas homenagens ao tio querido.
Nesses momentos chovia em Mendes. As despedidas se fizeram na própria Capela e o corpo foi levado para o nosso cemitério, na colina de Santa Cruz. Irmão Cordeiro não viveu em vão. Consumiu-se. Ficam para nós os eus exemplos de energia, de trabalho e de fé. E a esperança de que Deus e a Boa Mãe o tenham recebido, misericordiamenate, na habitação celeste. Lá ele descansará na eterna bem-aventurança. E que vele por nós que ainda ficamos.
HOMENAGEM DE ALÉM-MAR ao Irmão Cordeiro
A associação dos Antigos Alunos Maristas, de Angola e Moçambique, através de seu Presidente, enviou à Provincia do Rio de Janeiro, na pessoa do Irmão Gentil Paganotto – Provincial, manifestações de pesar pelo passaamento do Irmão Cordeiro.
O Boletim Informativo, com muito prazer, publica a belissíma mensagem a agradece a gentileza de nossos irmãos da África. Exmo, Irmão Gentil Paganotto
Os Antigos Alunos Maristas de Angola e Moçambique vêm por este meio apreesentar a toda a Família Marista e aos novos alunos, o nosso mais sendtido pesar pela notícia do falecimento do já nosso saudoso Irmão Cordeiro. Recebemos esta notícia como um autêntico choque, tal como se um membro direto da nossa família tivesse morrido. A sua obra como educador ficará perpetuada na nossa memória e acima de tudo como um nobre exemplo para os nosso herdeiros.
Queira a Divina Providência do nosso Deus e de seu Filho Jesus na companhia da Virgem Maria, a Padroeira da Congregação Marista, dar a este Seu Discípulo, o Irmão Cordeiro, o Eterno Repouso e a Divina recompensa pelos nobres actos que praticou nesta passagem terrena, principalmente junto das crianças, e que pela Sua Eterna Vontade o chamou a Si no Dia Mundial da Criança.
Os Antigos Alunos Maristas deixam a V. Exº o pedido, para que no próximo dia 6, Dia dos Maaristas e do seu Fundador Marcelino, o nome do Irmão Cordeiro seja recordado, como um exemplo para todos, na sua conduta para com o próximo e principalmente com as crianças, com sua jovial e contagiante alegria de viver, evocando a sua memória com o júbilo e honra, como um exemplo a seguir e a divulgar, não deixando esse dia ensombrando pelo seu falecimento, como estou certo que seria a sua vontade.
A Familia Marista perdeu um grande Condutor de Homens na Terra, mas ganhou, sem sombra de dúvidas, um grande Orientador Espiritual junto de Deus.
Que o Irmão Cordeiro descanse em Paz!
Saudações Maristas!
Darwin Cardoso

Recebemos esse xerox da Tia Irene Corbellini em uma visita que realizamos em Guaporé e Também a família de Honorato Tonilo, Dulce Polita Tonilo e a família dos Polita.
Luiz Zanatta, Norma Corbellini Zanatta, Lauro Zanatta e Frei Paulo Zanatta

SITES DA VIDA DE IRMÃO ARMANDO CORBELLINI

Endereço para encontrar a Vida de Irmão Aramando Corbellin
http://carlacarinhas.sites.uol.com.br/angola/elefoi.html
www.google.com.br
http://www.google.pt/cse?cx=partner-pub-0396208293294395%3Abcwant-q5xg&ie=ISO-8859-1&q=Irm%C3%A3o+Cordeiro&sa=Pesquisar&siteurl=africaminhamami.blogspot.com%2F2008_01_01_archive.html

Frei Paulo Fioravanate Zanatta
www.corbellini.com.br

VIDA DE IRMÃO ARMANDO CORBELLINI

Angola Ele Foi
Angola






Vida do Irmão Armando Corbellini.
Conhecido por Irmão Pacômio e também irmão Cordeiro ou simplesmente Armando, nascido em Garibaldi da tradicional família Corbellini, no distrito de Araripe. Freqüentou as aulas no Colégio Santo Antônio, depois dirigiu-se para o Instituto Champagnat. Terminada a formação marista e pedagógica iniciou a sua trajetória de professor nos colégios de santa Maria, Rosário, Internato Paranaense, de Curitiba.
Em 1948, o Irmão Afonso abria as fundações maristas em Portugal e Moçambique. Irmão Cordeiro deixou os pagos e lançou-se à aventura de África; Moçambique e Angola de 1948 a 1975. A chegada gloriosa não imaginava a retirada em fuga 27 anos depois.
Foi professor do Guerrilheiro Jonas Savimbi em Moçambique, porém o presidente era Samora Machel. Os negros tinham raiva dos brancos e no dia 28-10-1973 desejavam enforca-lo em praça pública. Então os alunos do Irmão Armando contaram para ele que seria enforcado, e o colégio dos irmãos marista estava cercado de policias com metralhadores.
Irmão Armando pegou os seus documentos e disse que ia fugir. Aproveitou para se despedir do diretor do colégio e disse vou fugir para o aeroporto. O diretor disse-lhe onde vais? Apenas disse que iria fugir. No aeroporto ele foi para a Rodézia, chegando lá não conseguiu aterrizar, então teve que retornar para Moçambique e lá ao chegar os policiais o prenderam.
Foi preso e colocado no campo de concentração e tinha cobras, ratos e só comia farinha de milho e mandioca misturada com água. O porteiro do campo de concetração era seu ex-aluno que sempre lhe dizia foge professor Armando. Porém Armando dizia:
- fugir para onde se estou aqui preso.
Um dia o aluno combinou que às 4:00hs da madrugada abriria o portão e o professor Armando embarcaria num Jeep, porém o motorista não sabia o que estava acontecendo, e assim o levaria até a fronteira com a Rodézia. Quando o motorista perguntava para onde o Sr vai, O professor Armando respondia que ia caçar. O Motorista o deixou na fronteira com a Rodézia, e assim caminhava de dia e a noite dormia empoleirado nas árvores por medo das ferras. Irmão Armando bebia água do orvalho até chegar na fronteira com a Rodézia e se alimentava de frutas silvestres, insetos porém passou muita fome.
Na Rodézia tomou o avião para Portugal, porém ao chegar também enfrentou muitas dificuldades pois estava em guerra civil. Por fim derram-lhe permissão e ele foi até os colégio dos Irmãos Maristas de Portugal, deram-lhe roupas e comida e o acolheram. Quando foi possível lá pelos anos de 1975 retornou para o Brasil e fixou-se na província do Rio de Janeiro. Voltou ao Brasil para dedicar-se à recepção e colocação dos refugiados e fugitivos brancos de Angola e Moçambique que em 1976 se organizavam independentes sob o regime marxista.Onde passou a trabalhar colocando os refugiados de guerra e pessoas que fugiam de Moçambique em lugares mais tranqüilos..
Milhares de refugiados receberam das mãos do irmão Armando Cordeiro o auxilio, novo assentamento na terra hospitaleiras do Brasil, no Estado do Espírito Santo, no Rio de Janeiro ou alhures. Não tinha descanso do dia ou de noite para atender os refugiados carentes de comida, vestuário, de moradia. A tudo ele acorria para salvar os irmãos necessitados. Nesse trabalho, passaram-se largos dez anos.
Depois que as coisas serenaram do lado dos refugiados, Irmão Cordeiro ofereceu-se para nova missão – meninos de rua da zona da Tijuca, ali perto do Colégio são José. Longos dias de sacrifícios e privações salvaram e encaminharam dezenas e centenas de jovens para um emprego, para uma vida mais digna e mais útil a ser vivida.Em janeiro último, tendo encerrado a sua missão junto dos meninos de rua, resignou-se a recolher as armas e bagagens na Casa São José, em Mendes, Rio de Janeiro, onde no dia 1º Nossa Senhora foi busca-lo para recompensar-lhes a existência octagenária a serviços dos alunos nos colégios, das comunidades em Angola e Moçambique e na dedicação aos desvalidos.
Irmão Cordeiro foi uma figura singular como professor, como vigilante de internato, como coirmão e companheiro de estudos e trabalhos. Recordo aquele perfil, severo, feito estátua de pedra que logo se transformava em amigo e confidente.Irmão Cordeiro , poeta, pára-paraquedista, professor de Língua Portuguesa, beletrista. Soube, como poucos, dedicar o mistério da alma humana nos versos e nos gestos humanitários e fraternais. Descansa o coração inquieto após tantas batidas de amor em prol do bem de tantos, como aconteceu em 1994, em prol dos reféns da Unita, libertados graças ao telefone do Irmão Cordeiro ao Savimbi, de que fora protetor e amigo.
A generosidade constante e prodigiosa, que acompanhou aos 81 anos e quatro meses do irmão Cordeiro, Armando Corbellini ou Armando Cordeiro, é lição perene para as gerações atuais e futuras, que procurarem trilhar os caminhos do Padre Marelino Champagnat e de Maria Santissima.

Armando Corbellini escreveu os seguintes livros: 1946 - Poesia com o título Gotas de Bálsamo1958 – Poesia com o título também Gotas de Bálsamo1968 - Poesia com o título, também Gotas de Bálsamo I1968 - Publicou um livro sobre costumes de algumas raças Africanas (Quinbundos e kacondas)1972 - Publicou 118 conferências feitas em rádio.
No dia 1 de junho de 1996, sábado, entregou sua bela alma a Deus na casa são José de Mendes, Rio de Janeiro, Irmão Pacômio, no registro civeil armando corbellini, que aos longos anos de África assumiu o nome de Armando Cordeiro.
Esta foto foi retirada do Diário da Genny ex aluna.
Dados e relatos:
Norma C.C. Corbellini Zanatta
e Irmão Elvo Clemente é irmão Marista
e sua ex-aluna Maria João M. de Sousa.
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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Paulo Corbellini (documentação)

Paróquia Sâo Pedro de Garibaldi
A dezenove de fevereiro de mil oitocentos e noventa e nove............................................... ................................................................foi batizado Paolo Corbellini nascido a PRIMEIRO de Fevereiro de mil oitocentos noventa e nove filho ligitimo de Imério e Cattarina Vedovato.
Foram Padrinhos: Marcelo Corbellini e Anna Zatera
Celebrante:
O Pároco : E dou fé Sac João Fronchetti
Livro nº 9
Folhas 46


Republica Federativa do Brasil
Estado do Rio Grande do Sul – Poder Judiaciario
Óficio do Registro Civil das Pessoas Naturais municipio e comarca de Garibaldi
CASAMENTO nº 40..............................................
Bel. Lacy José Raymundi, registrador Civil Pessoas naturais desta cidade Certifico , que à folha 120 e verso----------------------do livro de Casamentos n/B sete (07) ---------, foi ralizado em 22 -----de novembro de 1924 pelo regime não consta no termo o casamento de PAULO Corbellini e Adele Ficagna..........................................................
Ele, profissão agriculotor.................................................... residente....................
E domiciliado em este distrito.............................................................................................
Nascido em Garibaldi, RS aos ----------- de com vinte e cinco anos de idade...........de ..........filho de Imáerio Corbelllini e de Catharina Vedoatto...............................................
Ela, profissão doméstica........................................................residente.................. e domiciliada em este distrito............................................................................................. nascida em Bento Gonçalves, RS...................................................................................... aos .............. de com 25 anos de idade................ de....................................filha de ......Antônio Ficagna e Clementina Martinelli...................................................................
Após o casamento, a contraente passou a assinar: não consta o termo...................
..................................................................................................................................Presidiu o ato, o Juiz de Paz, Sr. Pedro Carvalho..............................................................
Seviram de Testemunhas: Caetano Pizzi e Antônio Comunello...........................
Foram apresntados os documentos q que se refere o artigo 180, nº s não consta no termo...........................................................................................do Códigop Civil.
Observações: Atontação: A nubente que faz menão neste assento faleceu no dia 14 de julho de 1948, neste distrito, sendo o assento de ôbito lançado à folhas 113vº, do livro 4-E e sob nº 1.161, deste cartório. Garibaldi, 15 de julho de 1948. O Oficial : (ass.) Dante Grossi. Anotação: PAULO CORBELLINI, faleceu hoje nesta cidade. O óbito foi lavrado no livro C-6, fls. 147. nº 2888. Garibaldi, 05 de fevereioro de 1974. O oficial designado: (ass.) Eleutério Leandro Affonso Messa
O Referido é verdade e dou fé
Garibaldi 24 de agosto de 2004
Neusa Monegat Barili
Escrevente Autorizada – Port 01/96

quarta-feira, 5 de maio de 2010

ATA DO 4º ENCONTRO DA FAMILIA CORBELLINI

Ata do 4º encontro da Família Corbellini
No dia 1º de Maio aconteceu no salão da Comunidade Santo Antônio do Araripe Garibaldi – RS o encontro da Família Corbellini. Na recepção feita equipe organizadora Bernardete Zanatta, Solane Corbellini Piffer e Benino Corbellini, Vânio Corbellini e Bernardete Veronezi Corbellini e pessoas da comunidade acolheram e recepcionaram os canvidados. Após deslocaram-se até a casa paterna, onde foram recepcionados pela Sra. Lourdes Brugalli Corbellini, que ficou residindo na casa paterna. O Filó aconteceu no horário das 19,30, com cantos das ladainhas de Nossa Senhora para lembrar os costumes dos antepassados, e também os tradicionais alimentos desses encontros foram servidos. Frei Paulo fez uma exposição como eram celebrados os filós antigos, marca das tradicionais famílias antes da chegada da TV. Foi um momento especial, pois, aconteceu a confraternização com parentes vindos de outras localidades. Dia 2 de maio Bernardete Zanatta, Solane Corbellini Piffer, Benino Corbellini, Vânio Corbellini, Bernardete Veronezi Corbellini e pessoas da comunidade acolheram os descendentes dos Corbellini. Também foi exporta a árvore genealógica dos descendentes para que pudessem ver qual ramo pertence. O Sr. Ênio Corbellini ajudado por Frei Paulo e pela comissão, identificaram os descendentes, e acrescentavam novas informações. Também neste dia algumas pessoas que não tinham visitado a casa paterna puderam fazê-lo. Às 10,30h na Gruta Nossa Senhora de Lourdes foi celebrada a santa missa presidida pelos Pe. Vital Corbellini, Frei Adair Cenci Vigário Paróquia da São Pedro de Garibaldi e Frei Paulo F. Zanatta, e ministros da Eucaristia e comunidade presente. O Coral da família animou a liturgia e Irmã Anete e Cleci Corbellini coordenaram os comentários e cantos, Frei Paulo Zanatta fez a homilia tratando a história da chegada dos Corbellini e das dificuldades aqui encontradas. Após o Pe. Vital complementou falando do evangelho do dia. O Ofertório foi trazido ao altar instrumentos de trabalho e produtos da terra. Após, dada a bênção final, foi realizada uma caminhada até o cemitério para homenagear os falecidos de Luiz Corbellini e Tereza Aimi, depositando uma coroa de flores. Muitos rezaram pelos falecidos e continuaram visitando o cemitério. Após retornamos ao salão e nos preparamos para o almoço. O Frei Paulo deu a bênção para os alimentos. Durante o almoço um casal animou a festa com cantos italianos. Após a sobremesa foi realizado o sorteio de uma rifa. A prima Nelci Corbellini pintou um quadro da casa paterna que foi sorteado e o ganhador foi Norberto Corbellini. Logo após aconteceu o momento cultural. O professor Darmis convidou para o encontro dos Corbellini em setembro de 2011. O próximo encontro da família foi agendada para à cidade de Lajeado. A festa foi finalizada com abraços e despedidas e com muitas alegrias de nos ter encontrado. A Comissão Organizadora Bernardete Zanatta e Solane Corbellini Piffer reuniram-se muitas vezes para organizar o evento e queremos agradecer o grande trabalho realizado. À tarde foi concluída com muitas conversas e trocas de informações por partes dos parentes que há tanto tempo não se viam. Todos os presentes retornaram para suas casas alegres e felizes por ter participado de mais um encontroe já pensando no próximo.
Comissão Organizadora

ATA DO 4º ENCONTRO DA FAMILIA CORBELLINI

sábado, 1 de maio de 2010

LITANIE LAURETANE LITANIE LAURETANEDa:
Signore, pietà
Cristo, pietà
Signore, pietà.
Cristo, ascoltaci.
Cristo, esaudiscici.
Padre del cielo, che sei Dio, Abbi pietà di noi.
Figlio, Redentore del mondo, che sei Dio,
Spirito Santo, che sei Dio, Santa Trinità, unico Dio,
Santa Maria, prega per noi.
Santa Madre di Dio,
Santa Vergine delle vergini,
Madre di Cristo,
Madre della Chiesa,
Madre della divina grazia,
Madre purissima,
Madre castissima,
Madre sempre vergine,
Madre immacolata,
Madre degna d'amore,
Madre ammirabile,
Madre del buon consiglio,
Madre del Creatore,
Madre del Salvatore,
Madre di misericordia,
Vergine prudentissima,
Vergine degna di onore,
Vergine degna di lode,
Vergine potente,
Vergine clemente,
Vergine fedele,
Specchio della santità divina,
Sede della Sapienza
Causa della nostra letizia,
Tempio dello Spirito Santo,
Tabernacolo dell'eterna gloria,
Rosa mistica, Torre di Davide,
Torre d'avorio, Casa d'oro,
Arca dell'alleanza,
Porta del cielo,
Stella del mattino,
Salute degli infermi,
Rifugio dei peccatori,
Consolatrice degli afflitti,
Aiuto dei cristiani,
Regina degli Angeli,
Regina dei Patriarchi,
Regina dei Profeti,
Regina degli Apostoli,
Regina dei Martiri,
Regina dei veri cristiani,
Regina delle Vergini,
Regina di tutti i Santi,
Regina concepita senza peccato originale,
Regina assunta in cielo,
Regina del santo Rosario
Regina della famiglia,
Regina della pace.
Agnello di Dio che togli i peccati del mondo, perdonaci, o Signore.
Agnello di Dio che togli i peccati del mondo, ascoltaci, o Signore.
Agnello di Dio che togli i peccati del mondo, abbi pietà di noi.
Prega per noi, Santa Madre di Dio. E saremo degni delle promesse di Cristo.
Preghiamo. Concedi ai tuoi fedeli, Signore Dio nostro, di godere sempre la salute del corpo e dello spirito, per la gloriosa intercessione di Maria santissima, sempre vergine, salvaci dai mali che ora ci rattristano e guidaci alla gioia senza fine. Per Cristo nostro Signore. Amen.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

O QUE É A SAGRA

Texto para o encontro dos Corbellini
Se o pão é necessário para o corpo, o convívio social é necessário para o corpo e a mente. O Imigrante italiano, assentado no rio Grande do Sul, lutou arduamente para garantir um e outro. Sucessivamente as gerações de descendentes deste bravos imigrantes procederam da mesma forma.
A Sagra
A sagra não é a única forma de expressão da sociabilidade no interior das colônias ítalo-brasileiras do Rio Grande do Sul, desenvolvidas em torno da capela> Ocorriam muitas festas menores, criadas por esse homem rude e forte que aprendeu a far da se a não dispensar o convívio alegre e comunitário, vivendo in societá. Trabalhou sem deixar-se afogar pelo trabalho; foi religioso sem ser beato. E nisto aprendeu sem ser ensinado, embora contasse, esporadicamente, com presenças esclarecidas e sábias como foi, por exemplo, a do PE. Frei Bruno de Gillonnay, da Colônia de Conde D’Eu aqui de Garibadi.
Além da sagra, havia, é claro outras festas, promotores do convívio social e da celebração da vila. Filós, festas de núpcias, em qualquer estação, menos no Advento e na Quaresma; festa da colheita do trigo com abundância do vinho e crostoli.(em dezembro); festa da vindima e do vinho doce (fevereiro-março);festa de fim de ano e Epifania (Pan e Vin), com belas, românticas cantorias, na bodega, nas estradas e nas casas del pranzo, festa da escola, com os célebres exames escolares, para os quais compareciam a junta examinadora, designada pelo Intendente ou Prefeito Municipal, presidida pelo subprefeito, pelo escrivão e pelo doutor (médico); partidas de futebol e de bochas; Natal, com a chegada do Menino Jesus (Bambin Gesú) e os modestos apreciadores presentes para as crianças: a Páscoa, procedida pela Semana Santa, com o silêncio, a via crucis a procissão com o canto do popule meo, cantado de cor pelos colonos, e o racolon; o carnaval, com jovens mascarados, de rosto pintado de preto com, carvão vegetal, e tímidos bailes nas modestas bodegas, proibidas pelos padres, o que gerava um especial gesto de cumplicidade; a festa de prestação de contas da diretoria da capela (giorno dela reza dei conti dela societá dela ciesa);aos domingos todos rigorosamente distintos nos dias da semana; Sabrico de melado rapaduras de cana de açúcar (no inverno) raros bailes, nas tardes de domingo; eventuais reuniões políticas, animadas por gaiteiros; inaugurações de casas, de capelas, de capitéis, de pontes, de moinhos e de estradas; visitas do padre à capela, missões populares, visitas de parentes ou amigos distantes, mutirões de ajuda-mútua; visita do bispo (raras e somente nas capelas maiores, mas muitíssimo concorridas e apreciadas, porque havia crismandos em todas as famílias); despedida e retorno de soldados; passarinhadas, pescarias, risotos e pinholadas; paradas de Sete de Setembro, quando se ia à sede do distrito para participar e ver os desfiles e algumas discursos inflamados, com a presença dos reservistas; missas feriais e dominicais; velórios e enterros. Tudo se transformava em formas e rituais concretos de intercomun9idcação social.O visitante eventual e distraído não perceberia estas formas de vida, que irrigavam a intersubjetividade das capela. Quem nelas viveu e ouviu as longas histórias contadas em torno do fogão (fogolaro), nas longas tardes-noites de inverno, recorda e reflete.
Muitas destas festas restringiam-se a pequenos grupos familiares, mas todos eram informados. As noticias corriam, gerando comentários nem sempre favoráveis.
Mas o que prevalecia, pela participação total, pela profundidade, pela regularidade, pelo caráter festivo, religioso e profano, era a Sagra, festa do padroeiro ou padroeira da capela. Uma por ano, no mínimo, e no máximo, duas. Uma para o padroeiro principal e outra para o secundário. A festa era sempre celebrada no dia litúrgico comemorativo da padroeira ou do padroeiro, mesmo que ocorresse durante a semana. A data era intransferível. Impensável qualquer transferência de data, mesmo que partisse do padre. Ceder neste ponto seria negar a própria sagra. Esta determinação escondia ( ou revelava) um secreto orgulho do imigrante e de seus descentes; eram pobres, economizam, mas não tinham patrão. Deixavam de trabalhar quando queriam, sem ter que dar satisfação a quem quer que fosse (no son mia soto Le scarpe Del paron; prima la Madona, dopo i afari).
Era ( não é mais) festa religiosa e social. Sacra e profana, mas tudo no seu tempo e lugar. Na hora da missa ninguém se omitia; na hora da festa social era para todos. Juntavam e separavam com maestria. A Igreja, nas capelas coloniais do Rio Grande do Sul, sempre teve estas duas faces: comunhão religiosa e reunião social. Daí seu apreço, aceitação e profunda raízes na pequena sociedade da capela. Escreveu o Prof. Fiori: “Como o homem não é um ser isolado, mas essencialmente social. As capelas conheceram esta dimensão social, promotoras de laços familiares e de profundas e alegres interações
Por isso, esses homens e mulheres – tidos por rudes e incultos, trabalharam de sol a sol, criaram suas famílias numerosas, acolhiam os frutos da terra, cuidavam de seus doentes e enterravam seus mortos sem perder o poder o equilíbrio mental. Conservavam-se sadios. O envolvimento social amenizada a depressão e evitava desfechos trágicos. Quando a saudade e o desconforto batessem à porta, o remédio era, quase sempre um copo de vinho, uma cantoria, um filó bem aproveitado. Se os encontros sociais demorassem um pouco mais que o costumeiro e se alguém observasse este excesso (strapass), não faltava nunca quem, sabiamente observasse: valá, vala, pré compagnea uma volta se a maridá anca um frate.
Etnias e Carisma
Texto de Aldo Migot

quinta-feira, 29 de abril de 2010

ENCDONTRO DA FAMILIA CORBELLINI

Os Corbellini
A confraternização da família Corbellini será nos dias 1º 2º de maio na Gruta Nossa Senhora de Lourdes na localidade de Linha Araripe, em Garibaldi. Estão convocasod para essa que será a terceira festa familiar os descendentes do casal João Batista Corbellini e Olimpia Capelli e de seu filho Luiz, oriundos da provincia italiana de Cremona.
Zero Hora sexta-feira, 23 de abril de 2010

sábado, 17 de abril de 2010

FAMILIA CORBELLINI

125 Anos – Corbellini no Brasil

A história da família Corbellini tem seu início no velho continente Europeu.
Por volta de 1885, a vida estava muito difícil. A falta de terras, a desvalorização do pequeno agricultor, catástrofes naturais, miséria e fome entre outros motivos, desestimulavam os italianos a permanecerem na Itália. Por outro lado, no Brasil promessas de fartura, la cucagna. A propaganda das empresas de imigração e as cartas dos parentes emigrados, contando a nova vida na América, também influenciaram a imigração.
Foi assim, na esperança de dias melhores, na busca da própria sobrevivência que os primeiros troncos da família Corbellini iniciaram a longe e penosa viagem de navio atravessando o Oceano Atlântico.
“Trenta e sei giorni de máquina a vapore” em precárias condições humanas, disputando espaço com os próprios animais que eram trazidos, foi a realidade da grande maioria das famílias que deixaram a saudosa Itália e aventuravam-se mar a dentro, acenando para sua terra, seus amigos e, parte de suas famílias que permaneceram na Itália. Quantos perderam os seus na viagem, que foram jogados no mar. Mas os que aqui chegaram não esmoreceram, não perderam a coragem. Enfrentaram desafios, lágrimas, sofrimentos, e deram-se as mãos. Com muito trabalho, muita oração, muita fé e amor à vida, persistiram e venceram.
São 125 anos de história desde os primeiros imigrantes que saíram da Itália para o Brasil. Inicialmente aqui na região da serra gaúcha de Conde D’Eu Garibaldi e depois espalharam-se por muitas cidades. Na história, a família Corbellini tem seu nome reconhecido por haver muitos cidadãos dignos de notoriedade como: Padres. deputados, prefeitos, médicos, advogados e outros...
As variações da Família Corbellini, Corbelli, Corbellion, Corbe. É importante que respeitemos e valorizemos todos os integrantes da grande família Corbellini espalhados pelo mundo inteiro, independente de seu grau de parentesco, sua classe social profissão. Fazemos parte desta grande família que muito contribuiu e contribui com valores religiosos, culturais e sociais, para o bem da humanidade. Essa celebração de ação de graças do 3º encontro da família Corbellini, momento especial para agradecer tanta vida acontecida nestes anos, tantas lutas, sofrimentos e alegrias vividas pelas gerações.

quinta-feira, 25 de março de 2010

VANNIUS SYLVIO CORBELLINI

Frei Paolo,

Não consegui mandar via Orkut. Este texto e sobre a vida do pai e uma homenagem no encontro da família seria bem legal e merecida.



Vannius Sylvio Corbellini

17 e 18 de outubro de 2009. A neve cai excepcionalmente sobre o rio Charles em Boston durante a tradicional regata Head of the Charles. O gaúcho Gabriel Corbellini está na água, em um dos oito da categoria master, e durante a prova ouve a voz do seu pai que o incentiva, exatamente como fazia há mais de 20 anos atrás no rio Guaíba ou em tantas regatas por este Brasil à fora.

Visitar o filho radicado em Boston e ver a regata foi a última empreitada de Vannius Sylvio Corbellini (20/05/1937 – 23/12/2009), ex-presidente da REMOSUL, um último desejo realizado sem saber que um tumor o levaria em tão pouco tempo.

Marmorista por profissão, Vannius nasceu em Garibaldi (RS) e é o terceiro filho de uma família de sete irmãos de origem italiana. Sempre amou os esportes e com seus irmãos participou de várias atividades do tipo amador, mas foi como ciclista que chegou a competições de nível profissional. Durante os anos 1953 e 1954 foi atleta do departamento de ciclismo do Grêmio Foot Ball Porto Alegrense, tendo que abandonar o esporte depois de um grave acidente em um treinamento.

O acidente o deixou com uma perna um pouco mais curta e alguns parafusos, que o impediam de continuar um esporte profissionalmente, mas não o impediram de continuar sendo o líder carismático que sempre foi e de endereçar a sua energia para os esportes. Nos anos sessenta foi diretor esportivo e de basquete do Colégio Rosário, levando a delegação da escola ao título do 1° torneio brasileiro de basquete ginasial, realizado em Niterói (RJ). Nos anos 70 foi um dos pioneiros nos Rallyes de regularidade no Rio Grande do Sul. No futebol era Juventudino de origem e Gremista por escolha, tendo sido conselheiro do Grêmio Foot Ball Porto Alegrense por 16 anos e membro da comissão de obras na época da construção da churrascaria Mosqueteiro no Estádio Olímpico Monumental. Enfim, foi diretor do Departamento de Remo do Grêmio e presidente da REMOSUL (Federação de Remo do Rio Grande do Sul) em 1987.

Com a esposa Irene teve cinco filhos, Vânia, Adriana, Gabriel, Daniela e Luís Gustavo, filhos que sempre incentivou e apoiou com amor e generosidade. Garantir a todos estudo, instrumento fundamental para poder progredir, foi a sua missão Conseguir faze-lo em meio a tantas incertezas econômicas, planos financeiros que este país passou, foi a sua luta. No esporte, sempre empurrou os filhos no grito: surf, maratona, triátlon, remo, no mar, nas ruas, no Guaíba e enfim, no rio Charles, ainda ecoa a voz potente do Vannius, incentivando cada atleta com paixão e amor incondicional.

Daniela e Gabriel Corbellini



Obrigado,

Gabriel Corbellini
Manufacturing Engineering Manager

NUVERA Fuel Cells Inc.
Building 1

129 Concord Road

Billerica, Massachusetts 01821
Phone: +1.617.245.7630
Fax: +1.617.245.7514

Web: wwww.nuvera.com
Email: gcorbellini@nuvera.com

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quarta-feira, 17 de março de 2010

ENCONTRO DA FAMÍLIA CORBELLINI

ENCONTRO DA FAMÍLIA CORBELLINI
Garibaldi – RS
Encontro da FAMÍLIA CORBELLINI, a ser realizada no dia 01 e 02 de maio de 2010. - GARIBALDI NA LINHA SANTO ANTÔNIO DO ARARIPE, RS.
programação:

Dia 01 de maio de 2010, SÁBADO
16 horas – Visita à casa paterna
19 horas - Reza das Ladainhas, na Gruta Nossa Srª de Lourdes
20 horas – Filô Italiano - Comidas, bebidas e muita alegria

Dia 02 de maio de 2010, DOMINGO
09 horas – Recepção no Salão da Comunidade
10horas e 30 minutos – Missa
11horas e 30 minutos – Homenagem aos Familiares Falecidos
12 horas – Almoço
14 horas – Apresentações Culturais e Artísticas

CONFIRMAR PRESENÇA ATÉ 26 DE ABRIL DE 2010
Bernardete: berna_zanatta@yahoo.com.br- Fone: (54) 3462 1296
Solane: solane_artes@hotmail.com - Fone: (54) 3462 3506
Enio: enio.corbellini@uol.com.br – Fone: (51)3268 2761
DESEMBOLSOS:
1)Filô Italiano: o valor das despesas será dividido entre os participantes
2)Almoço R$ 20,00 e Bebidas à Parte

HOSPEDARIA
a) Hotel Pieta - Fone: (54) 3462 1283
b) Hotel Casacurta – Fone (54) 3462 2166
c) Conventos Freis Capuchinhos – Fone (54) 3462 1325
d) Hotel Mosteiro São José – Fone (54) 3462 4577

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Familia corbellini






Nro
Qtd
Paga
Paga
Não
Data de
Data de
Profissão
Endereço
Cidade





Quarto
Festa
Inteira
Meia
Paga
Nasc.
Falec.


















Luiz Corbellini









Celeiro /


Maria Zamboni Corbellini






01/07/1889

Do Lar

















Americo Corbellini






31/3/1912
3/4/1994
Motorista


Tereza Bertoto Corbellini






16/9/1912
28/4/1978
Do Lar


















Dirceu Corbellini


1
1


10/12/1937

Aposentado
Rua Pompeu Sabatine
Lages

Veralba



1
1


14/10/1951

Do Lar


















Danilo Corbellini


1
1


6/3/1939

Aposentado
Rua Goias,75
Lages

Alvacir Maggio Corbellini


1
1


15/4/1939

Do Lar




Marcos Corbellini





28/11/1962

Motorista
Rua Goias,75 (Fundos)
Lages


Patricia Arruda Corbellini







Professora




Marcia Regina Corbellini

1
1


19/11/1964

Psicologa
Rua Benjamin Constat, 331
Lages


Silvia Corbellini Silva

1
1


2/4/1968

Professora

Colombo


Miguel Marconi Silva

1
1


3/3/1967

Rec.Humanos





Gabriel Corbellini Silva

1

1

30/1/1990







Maria Gabriela Corbellini Silva

1


1
12/4/2203




















Darnis Corbellini






24/4/1941

Professor
Theobaldo Fratz, 95
São Leopoldo

Nilsa








12/1/1950

Professora




Tatiana Corbellini

1
1


28/10/1974

Psicóloga




Ederson Ribas


1
1


12/11/1964


Rua 1º de Março, 964 - Apto 501
São Leopoldo

Gabriela Corbellini

1
1


30/10/1977

Arquiteta



Diego Pereira Rupert







Eng. Civil




Fernanda Corbellini





10/1/1983

Est.Ed.Física


















Darvil Corbellini


1
1


22/3/1943

Motorista
Rua Carlos Gomes, 61 - Coral
Lages

Marzeli Burigo Corbellini






24/10/1947
25/11/2005
Do Lar




Jane Cristina Corbellini Rovaris

1
1


15/4/1967

Professora
Av. Dom Pedro II, 1009 Ap 42
Lages


Marco Aurelio Rovaris

1
1


2/5/1966

Vendedor





Carolina Corbellini Rovaris

1
1


14/10/1992







Barbara Corbellini Rovaris

1


1
13/6/2001






Joziane Inês Corbellini





26/10/1971

Contadora
Rua Carlos Gomes, 92
Lages


Sandro Meimberger





6/10/1970

Vendedor





Vitoria Corbelini Meimberger





19/7/2001






Jean Davis Corbellini





1/7/1976

Anal. Sistemas
Rua Assis Figueiredo, 545 Sb 02 V. Guaira
Curitiba


Angela Christiane Dal Pizzol Corbellini





25/5/1974

Fisioterapeuta





Luigi Dal Pizzol Corbellini





9/11/2001



































Delvo Corbellini


1
1


26/10/1946

Contador
Rua Vidal Ramos Jr. 110 AP 131
Lages

Alaide Xavier Corbellini


1
1


16/6/1950

Professora




Cristopher Corbellini

1
1


30/11/1973

Dentista
Rua N.S. Dos Prazeres, Ap 404 B
Lages


Bruna Maria Graziotin Nunez

1
1


8/12/1981

Bancária





Cristian Nuniz Corbellini

1

1

1/12/2000







Joana Nunes Corbellini

1


1







Guilherme Corbellini

1
1


2/1/1977

Contador




Daniela Souza Corbellini


1
1


6/3/1977

Administradora
Rua Eudonir Pereira Nunes, 33 Bl C, apto 12




Vinicus Corbellini

1


1






Dirce Corbellini


1
1


14/ago

Ass. Social

Florianopolis

Arno Petersen Filho


1
1


28/jun

Arquiteto
Rua Frei Caneca, 210 - Apto 1001
Florianopolis
















Luiz Alberto Corbellini






15/7/1952
18/3/1978



















Paulo Afonso Corbellini

1
1


7/11/1961

Engenheiro
Rua Domingos Mach.de Lima, 381 apto 602
Concórdia

Nedir Zanella Corbellini


1
1


30/8/1966

Administradora




Ana Paula Zanella Corbellini

1

1

5/5/1996



















Hermenegildo Corbellini






29/4/1917
11/4/1984
Advogado


Graciosa Carraro Corbellini






8/3/1919
19/8/1975
Do Lar


















Neiva Corbelini






29/6/1940

Do Lar
Rua Padre Achotegui,60 aptº 304
Rio de Janeiro

Marcio M.B. Pereira






2/2/1937

Economista




Fabio Corbellini Pereira





24/1/1964

Engenheiro




Cristina T. Okamoto












Claúdia Corbellini Pereira





24/1/1964

Professora
Rua: General Rabelo,70 Aptº 202
Rio de Janeiro



Raphael Corbellini Pereira





9/12/1985







Priscila Corbellini Pereira





24/1/1994




















Nerval Corbellini


1
1


31/3/1942

Engenheiro

Rio de Janeiro

Regina Vieira Corbellini


1
1


4/7/1946

Instr.Cirurgica




Monica Vieira Corbellini





9/8/1971

Medica

Rio de Janeiro


Vanderlei Pessanga Fagundes












Christian Vieira Corbellini





14/8/1975

Engenheiro

São Paulo
















Nelson Corbellini


1
1


13/1/1946

Engenheiro
Av.Rio Branco,1626 aptº 801 P.Canto
Vitoria

Leonor Salviato Corbellini






3/2/1942

Ass.social




Vinicius Corbellini





13/7/1974

Adm.empresa
Av.Rio Branco,1626 aptº 801 P.Canto
Vitoria


Romulo Corbellini





10/4/1978

Empresario
Av.Gov.Jones dos Santos Neves,699
Linhares
















Luiz Jose Corbellini






19/11/1948

Superv.Digitação
Av.Ataulfo de Paiva,50 bl a 2/203
Rio de Janeiro

Rosangela dos Santos Corbellini





21/6/1954

Do Lar



Crystine dos Santos Corbellini





30/3/1977

Eng.Quimica




Crystiane dos Santos Corbellini





8/3/1979

Est.Eng.Quimica

















Olmiro Corbellini







28/3/1919
18/10/1986



Estefania Teodoroventz Corbellini






20/7/1918
13/8/1963



















Mauro José Corbellini


1
1


6/3/1944

Engenheiro
Rua Johann Sebastian Bach
Curitiba

Marilda Lili Baretta Corbellini





22/12/1947

Ass. Social
R.Wolfgang A Mozart,200 - Schaffert
Curitiba


Thatiane Corbellini

1
1


27/1/1973

Adm. Empresas
Rua Marechal Mallet, 740 - Apto 702
Curitiba


Luis Alberto Saavedra Martinelli

1
1


11/1/1968

Engenheiro

Curitiba



Luis Eduardo Corbellini Saavedra





16/10/2008



Curitiba


Melissa Corbellini

1
1


27/12/1974

Médica
R.Visc.Guarapuava,4343 - 401
Curitiba


Alexandre Gullin


1
1






Curitiba


Betina Corbellini

1
1


1/5/1979

Adm. Empresas
Rua Higino Mazarotto, 125
Curitiba


Porfirio Vengue


1
1


11/5/1970

Adm. Empresas

Curitiba



Giulia Corbellini Vengue

1


1
17/3/2007



Curitiba

Clarice Skarbek


1
1


5/7/1955



Curitiba


Khalina Skarbek Lavrador

1
1


8/4/1985

Estudante

Curitiba


Lucas S L Pulpio Maia

1


1
30/9/2006



Curitiba






























Wilson Corbellini







2/7/1925
8/1/1992
Professor


Irma Telque Corbellini


1
1


20/3/1927

Do Lar
Rua Goiás,
Lages
















Maria Ines Corbellini Rizzon

1
1


3/12/1946

Professora
Hirto Stegavalli, 235
Lages

Adalberto Peres Rizzon


1
1


21/5/1942

Comerciante




Alexandre Rizzon





18/12/1968

Op. Caldeira
Av. Leopoldo Steffen , 20
Lages


Karin Cristina Avila Rizzon





15/3/1976

Comerciante





Izabella Ávila Rizzon





7/11/1997






Rafael Rizzon






9/11/1971

Vendedor
Rua Aristides Cassou, 195
São Joaquim


Ednea Goss Rizzon





19/8/1971

Secretária





Lucas Góss Rizzon





27/6/1999






Ricardo Corbellini Rizzon





25/11/1972

Operador

Rio de Janeiro


Mari Franz Dall Mas






5/12/1976

Aux. Contabilidade





Gabriel Dall Mas Rizzon





1/2/1999






Fabiano Corbellini Rizzon





17/7/1976

Estudante

Balneário


Mariane Rosal Corbellini Rizzon





7/7/1978



Balneário



Arthur Rosal Rizzon






3/5/2005



Balneário

Neuza Carmem Corbellini de Souza

1
1


11/8/1948

Professora
Rua Assis Brasil, 470
São José

Pedro Pascoal de Souza






27/4/1949

Engenheiro




Felipe Augusto Corbellini de Souza

1
1


3/9/1981

Estudante




Clarice Corbellini de Souza

1
1


28/6/1985

Estudante


















Rosely Corbellini Indalêncio

1
1


7/7/1950

Artista Plástica
Av.Mal.Rondon,561 - Jd.Chapadão
Campinas

Milton Tavares Indalêncio

1
1


2/2/1945

Vendedor




Ana Paula Corbellini Indalêncio





20/3/1974

Desenhista




Fabricio Corbellini Indalêncio





14/9/1971

Engenheiro


















Cesar Luiz Corbellini


1
1


6/3/1956

Engenheiro

Florianopolis

Olivia Peixer Corbellini


1
1


20/07/

Do Lar




Marcelo Peixer Corbellini





11/11/

Estudante




Adriano Peixer Corbellini

1
1


30/03/

Estudante


















Mirian Corbellini de Andrade

1
1


5/6/1961

Estudante

Lages

Paulo Mozart Malti de Andrade

1
1


22/11/

Engenheiro Civil




Angelo Corbellini de Andrade





16/10/1981

Estudante




Leandro Corbellini de Andrade





19/03/




















Luciano Corbellini


1
1


4/8/1965

Escultor
Rua das Araucarias, 18 -Capoeira Grande
Pinhais

Rosena Cecília Rosar Corbellini

1
1


18/2/1963

F. Publica




Laura Rosar Corbellini

1
1


20/11/1986

Estudante




Leopoldo Fischer


1
1




Zootecnista




Joana Rosar Corbellini

1
1


26/4/1994

Estudante






Total Reservado

63
54
3
6

27 Homens













33 Mulheres