terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A HISTÓRIA DA IMIGRAÇÃO NO BRASIL - "AS FAMILIAS"

A História da Imigração no Brasil - "As Famílias"
Darci José Corbellini

Do casal João Batista Corbellini e Olímpia Capelli, nasceu dia 13 de setembro do ano de 1823, na localidade de São Daniele Ripa Pó, na província de Cremona, Itália. Luiz Corbellini, que mais tarde se transferiu com toda família, dois filhos casados e quatro solteiros, para o Brasil. Por ocasião de sua mudança para a América, retirou da paróquia de S.Daniele o seu batistério como também os dos seus quatro filhos ainda solteiros, cuja cópia temos ainda conosco. E por meio deste batistério sabemos a data da saída do imigrante Luiz da Itália. Partiu, no dia 18 de setembro do ano de 1881. Em 2003 celebramos 123 anos da migração da família Corbellini.

Sem podermos precisar datas, sabemos que, numa primeiras levas de migrantes italianos que buscaram terras brasileiras, participaram cunhados de Luiz Corbellini, e estes depois de terem se instalados no Rio Grande do Sul, sobretudo na localidade de Conde D’Eu, comecaram a enviar cartas assiduamente, aos parentes da Itália, contando mirabilescas histórias sobre a fertilidade dos sol, abundância de frutas e sobretudo elogiando o saboroso pinhão, que eles apelidaram de pão-brasileiro. Principalmente essas histórias de pão pendurado nas árvores é que fascinou os curiosos parentes lá da Itália. E com isso começaram os casais mais jovens a sentirem-se atraídos para a migração, até que, ao final, a família toda resolveu mudar-se para a América, e Luiz Corbellini, já na idade de 58 anos trouxed toda a família para junto dos parentes da América, a fim de fazer a “cucangna”.

O filho casado chamava-se Marcelo e tinha por esposa Anunciatta Denti, e a filha casada se chamava Maria e era desposada com Caetano Balastrieri. Os filhos solteiros se chamavam João, Estevão, Amadeu e Antônio Imério. Consta que quem mais instigou para se mudarem para a América foi o filho mais velho, que, fascinado pelas fantasiosas cartas dos tios, não sossegava de aliciar os pais e demais irmãos. E, assim aos poucos, foram vendendo os bens e propriedades no ubérrimo vale do Rio Pó, por um preço irrisório, pois todos acabaram fascinados pelo Eldorado Americano.

Depois de penosa viagem, e de longos e diuturnos sofrimentos materiais, físicos e espirituais, afinal essa leva de migrantes alcançou Conde D’Eu. Estavam exaustos, magros e adoentados. Tanto na Ilha das Flores como em Santos passaram dias amargos. Sobretudo porque no Brasil ocorria uma epidemia, a decepção foi única. O abatimento tomou conta do patriarca Luiz, que de então lamentava o capital atirado fora na Itália, aquelas terras férteis, agora trocada por agrestes, pedregosas, montanhosas e incultas. De uma moradia acolhedora e cômoda, passaram a residir em ranchos e galpões improvisados. Sentiram a total ausência de recursos médicos, espirituais e materiais. E, pedindo satisfação pelas cartas exageradas dos parentes, sempre ouvia a resposta: “ a nossa saudades eram imensas”.

E, desde então as duas famílias, Aime e Corbellini sempre ficaram sentindo uma certa insegurança em seus relacionamentos, apesar do próximo grau de parentesco.

Aconteceu que os filhos mais jovens de Luiz conseguiram mais facilmente se aclimatarem e ambientarem no método de vida das novas terra. Com empenho dedicaram-se desde logo ao trabalho de serraria. Mas como a família dispunha de mais filhos, nunca descuraram também do amanho do solo, ainda mais que se via a absoluta necessidade de cada qual produzir no máximo os produtos indispensáveis para o próprio sustento. Com exceção do sal e tecido, de resto cada família cuidava para ter seu pé de café bem cuidado num fundo de quintal, a cana para tirar o açúcar, etc.

Os primeiros Corbellini que chagaram a Lajeado, estabeleceram-se em Sete de Setembro, então distrito de Sério, Lajeado - RS, em 1915. Eram os filhos de Estevão João Corbellini, imigrante italiano que primeiramente se estabeleceu em Garibaldi. Dentre os que foram morar em Sete de Setembro, estava o meu avô materno, José, que teve onze filhos. Além de José, lá se estabeleceram também os irmãos: Rosa, Josefina, Luiz, Aessandrina, Terezinha, Ângelo, Joaquim, Guilherme, Amália e Severino, estes, que era um pedreiro que fazia túmulos e jazigos, ofício que deu origem aos atuais Mármores Corbellini.

Também, entre esses, encontra-se Paulo Corbellini, o primeiro a instalar um moinho colonial em Sete de Setembro, aproveitando a queda d’água lá existente.

Quando a família Corbellini chegou a Lajeado, era uma época de enchente. Como estava tudo alagado na região, inclusive em Forquetinha, os poucos habitantes da época, todos tristes em virtudes da situação difícil, lembraram-se das histórias dos imigrantes italianos que contavam sobre enchentes do Rio Pó. Assustaram-se e subiram o morro, estabeleceram-se em Sete de Setembro, local onde havia terras boas e muita caça nativa. Lá cultivaram de tudo, inclusive parreirais. Havia também muitas frutas, principalmente oriundas de pinheirais.

Mais tarde, alguns dos filhos dessas primeiras famílias Corbellini, inclusive eu, “ desceram os morros” e se estabeleceram em Lajeado, em outras atividades. Houve também alguns que migraram para Santa Catarina.

Este trabalho foi feito com base em informações do Frei Lucas Corbellini (Elígio Corbellini), filho de João Batista Corbellini, nascido aos 18 dias do mês de outubro do ano de 1918 e falecido no dia 13 de dezembro de 2002, e elaborado por Darci José Corbellini, filho de Humberto Corbellini.

Informação: Norma C.C.C. Zanatta e Frei Paulo F. Zanatta receberam da Societá Taliana tutu fratelli de Lajeado –RS, através da Sra. Jaci R. Buffon Sandri.

VIDA DA PROFESSORA NORMA CLEMENTINA CATARINA CORBELLINI ZANATTA

Vida da Professora Norma C. C. C. Zanatta
1º Escola a lecionar foi no Colégio Municipal de Santa Clara Baixa, para uma turma de 18 alunos. Parava na Casa de Antônio Zanetti. Havia um aluno que durante um ano não falou uma palavra. Residia no 15 da Graciema caminhava até Garibaldi, pegava o trem até Carlos Barbosa e a pé até a localidade de Santa Clara na ida e também na volta fazia o mesmo percurso.
2º Escola a ser transferida foi na Linha Camargo, onde permaneceu durante 2anos. Fato que marcou a vida de professora Norma foi o assassinato de Cleberia Viam. Lá lecionava para duas 2 turnos.
3º Escola foi na Linha 7 de Castro. Morava na Casa da escola. Tinha uns 20 alunos. Lá nasceram a filha Noemia e Paulo. Morou neste local uns 2 anos.
4º Escola foi na 1º Secção de Castro. Morava na escola, porque os inspetores escolares procuravam sempre onde havia moradia, o casal Luiz e Norma C. C. C. Zanatta não possuíam casa. Neste localidade nasceu o 3º filho Lauro Zanatta. Lembra que havia muitas cobras e elas se entocavam debaixo da Igreja. Lembra que tinha uns 15 a 20 alunos.
5º Escola foi na Linha Data município de Lajeado: Lecionava na Picada Taquara, era longe de Casa 1km da sua residência. Uma cunhada Guilhermina Zanatta, irmão do Luiz Zanatta seu esposo .Cuidava das crianças enquanto a professora Norma C Zanatta lecionava. Havia poucos alunos. Permaneceu no mesmo Lugar durante 2 anos. Neste lugar nasceu a 4 filha do casal Luiz e Norma chamada de Elda Maria Zanatta.
6º Escola foi na em São Miguel. Era uma escola pequena com poucos alunos. Os motoristas da prefeitura Mário Aresi e Fachini levam até a escola,junto com outros colegas do magistério a prof. Elena Manfrron. Lembra que havia um aluno gago e outro que não conversava. Morava na casa do seu irmão Hermes Corbellini, nessa casa nasceu a 5º filha Bernardete Zanatta. Após fez mais uma mudança para a Casa de Guilherme Prancutti e lá nasceu o 6º filho Mauro Zanatta
7º Escola Linha Costa Real Atiilio Piletti. Era um colégio médio. Professores que trabalhavam nesse colégio: Terezinha Longhi, Maria Périco, José Capellari e Norma C.C,C. Zanatta. Lecionou para a 1º série. Foi morar no loteamento do Gilmar Tedesco, numa casa muito simples mas colhedora , lá nasceu o 7 filho Carlos Zanatta. Mais tarde construíram uma casa nova e maior que é a atual.
8º Escola Linha Borguetto. Colégio Médio. Lecionava de manhã e a tarde fazia o curso Normal Rural no Colégio Assunta Fortini. O motorista Galina da empresa de ônibus Guerra muitas vezes espera a professora Norma para parada em Frente o Zanatto na estrada Buarque de Macedo.
9º Escola A Delegada de ensino Zenaide Boff realizou uma reunião com todas as professoras que lecionavam fora da cidade e que tivessem faculdade,que seriam promovidas, porém a professora Norma foi escolhida por mérito para atuar no colégio Santo Antônio como Bibliotecária. Nessa oportunidade trabalhava a noite e de manhã aproveito para fazer o cursos de Magistério, no Colégio São José, tendo como colegas Frei Jaime Betega, Frei Carlos Reis Freitas, +Frei Aderside Santos Silva,Bruno Glaab, Pedro Locatelli,e Luis Fatin outros. Também Cursou a Faculdade de Férias de Geografia na UCS e a Pós Graduação em Folclore em Farroupilha, tendo como professor João Carlos D”avila Paixão Cortes. Permaneceu no Colégio Santo Antônio até se aposentar. Trabalhou no Magistério durante 40 anos. A irmã Mercedes Corbellini era também professora e orientadora muito apoio a prof. Norma na carreira do magistério. Suas Filhas Noemia, Elda Maria e Bernardete também assumiram essa missão de ensinar . Muitos cursos a professora Norma participou, mas o que mais se identificava era da ervas medicinais. Os cursos com os assessores; Irmã Maria Zatta e Jaime Brünnig abriu-lhe novas perpectiva para, ensinar para as pessoas a procuram remédios que necessitam para suas vidas. Aprendeu a gostar disto quando criança ia buscar a Irmã Polonia da congreção de São José em Garibaldi, para prestar cuidados a sua falecida mãe Adele Ficagna Corbellini. Mas a bondade e generosidade sempre foi a grande caracteristica de Dona Norma, de ensinar e amar. Feliz aquele abre os horizontes para outros caminharem. Hoj, octagenária agradece sempre a Deus por essa missão que Deus lhe confiou.

Norma Clementina Catarina Corbellini Zanatta
A professora Norma era decidida
Desde jovem já sabia
Qual seria a sua missão
E educadora por toda vida

Dificuldades não faltaram
Para chegar nas longas lidas
A pé , ônibus e até de trem
Fazia parte da sua vida

Parando nas casas de amigos
Que davam poucos e comida
Dormindo fora de casa
Nada fazia para mudar de vida

Educando os filhos de outros
E a vocação escolhida
Abraçada com amor
Foi a meta estabelecida

Para aperfeiçoar-se missão
Passou muitas horas de vigila
Prestado contas das matérias
Estudando as disciplinas

A Família também cuidava
Como zelo e bem destemida
Pois a família era numerosa
Cada um com amor que é vida

Estudou para das aprender
Saber o que a vida exigia
E nunca deixar de dar respostas
Quando alguém lhe pedia

Realizada na missão e vocação
Agradecida a Deus pelos alunos que conhecia
Para ajudá-los a descobrir o encanto pelo saber
Os alunos estão gratos a tudo que recebia

Finalizo esses versos
Muito nossa mãe e guia
Que Deus abençoe sempre
Pelo que bem que nos conduzia

Somos gratos pelo teu testemunho
Da tua presença amiga na companhia
Mamãe Norma não temos palavras
Para agradecê-la nossa mestra e nossa guia

Garibaldi 09-02-2012
Frei Paulo F Zanatta

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

FAMAILIA DE AMALIA CORBELLINI E ANGELO VETTORELLO

Família Vettorello

1 Adelino Corbellini vettorello
Cecilia Deonildi Poletti Vettorello
Filhos
Nelson Vettorello e Elvivra Diogo Vettorello
Angela Vettorello e Carlos Renato Vettorello
Hermes Vettorello e Lecir Vettorello
Filhos
Margarete de Fátima Vetorello
Maristela Cintia Vettorello
Marcia Cristina Vettorello
Marcos Antônio Vettorello
Marcio Alexandre Vetorrelo
Hermes Vettorello filho

Lirio Vetorello e Arlete Vetorello
Ricardo Vetorrello
Fernando Vetorello (im memoria)
Adelino Vetorello neto

Vete Vettorello
Robinsom Vetorello
Edurdo Vettorello
Luciana Vetorello

2 Maria Corbellini vettorello
Olimpio Belé
Valcir Corbellini Vettorello (viúvo) 2 filhos
Rudinei Corbellini Vettorelo (3 filhos)
João Carlos (in memoria)

3 Guerino João Vettorelo
Vilma Contini
2 Casamento Guerino Jão Vettorello
Angelina Goldono Vettorello
Filhos Eli Vettorello Correio
Waldelis Correio
Giovanio Vettorello Correio
Jaqueline Vettorello Correio

Loeri Vettorello
Laurinho Caltom
Rodrigo Vettorello Calton
Roberto Vettorello Calton

Wldecir Vettorello
Loreci Janhsen Vettorello
Walcir Junior Vettorello
Clevenson Vettorello
Romulo Vettorello
End Romeu Louro Welang 1302
Francisco Beltrão

4 Irma Cormbellini Vettorello
Silvio Santin Castelli
Filhos
Ledi Vettorello Castelli
Inês Vettorelli Castelli (Ires)
Ivo Vettorelli Castelli
Salete Vettorelli Castaelli
Alhete Vetorello Castelli
Ivete Vettorelli Castelli
Antoninho Vettorelli Castelli
Odete Vettorello Castelli
Maria ElenaVettorelli Castelli
Sueli Vettorelloi Castelli
Ledi Corgellinio Vettorello Casteli e Arlina Vecenci
Valderene Vicenci Castelli (neto Artur gilatti)
Luiz Alberto Gilatti
Valdecer Vettorelli Casterlli e Maria George
Valdecir Vettorelli Caselli (solteiro)

Inês Corbellini Vettorello Castelli e Luiz Dezen
Alaides Pereira e Alair
Iliane Vettorelo Casteli e Alaides Pereira
Alair Pereira e Luiz Fernahdo
Quelvi Vettorli Castelli e Fabiana Silva Alves
Filhas Bianca
Bruna
Grtaziela Vettorelli Castelli (Solteira)

Ivo Corbellini Vettorelo Castelli e Aires Damo
Catusca Vettorello Castelli
Fernando Vettorello Castelli
Giovanni Vettorello Castelli
Salete Corbellini Vettorello Castelli
Ivete Corbellini Vettorello Castelli
Mari Standerf
Addriana
Aline
Odete Corbellini Vetorello Casteli e Acir Escer
Patricia casada
Fillho Gustavo
Silvia Fernanda Escer
Maria Elena Corbellini Castelli casada com Placido Borttotti
Tiado
Mateus
João Victor
Sueli Corbellini Vettorello Castelli
Gilberto Ambrosio
Andi
Adir
Andressa

5 Alcides Corbellini Vettorello
Amelia Fachinelli
Filho Ivete Vettorello tem um filho
Aliete Vettorello e Clovis...........
Esse casal tem 2 filhos
6 Arnaldo Vettorello
Lurdes Prolo
Filho Rudinei Vettorello Prolo
Arnaldo Corbellini Vettorello
2º cas Vitoria Melnechuk
Roselaine Vettorello Melnechuk
Rone Vettorello Melnechuk
Ronaldo Vettorello
Ronaldo Vettorello
Udinei Prolo Vettorello
Maria Seleski Vettorello
Roselaine Vettorello Braz (tem 3 filhos)
Acimar Antôno Braz

Rone Vettorello (solteiro)
Ronaldo Vettorello
Sidiane Ramos Vettorello

7 Mansueto Hilário Rossetto
Eneide Vettorello Rossetto
Cleri Lucia Rossetto e Vitor Antosezyzyn junior
Filho Fernanda Sagrande Antosezyzyn
Filho João Vitor Antosezyzyn
Simome Zagrande Pramio e Esp Jonas Pramio
Filhos Guilherme Pramio
Izadora Pramio
Claudir Antônio Rossetto e Esp Eliane Prolo Rossetto
Filhos Thais Pricila Rossetto
Vanessa Rossetto
Wendel Aaro Rossetto

Claudenei Luiz Rossetto e Esp Elizana menegotto Rossetto
Filha Jessica Rossetto
Cleomar Angelo Rossett o e Esp Marcia Faust Rossetto
Filhos Sacha Faust Rossetto
Emanoel Rossetto
Lais Rossetto
Clovis José Rossetto e Esposa Janete Rossetto
Filhos Chaynbe Natile Rosssetto
Bruno Rossetto
End Rua Niteroi Com Salvador 755 m Lisano 46 35234143 Francisco Beltrão PR

8 Eliseu Vettorello e Zelir Barbieri Vettorello
Filho Vinicius Vettorello casado com Jessica Vettorello
Filho Pedro H Vettorello
Larissa Vettorello (solt)
Wellinjton Cesaar Vettorello e Renatta Castellani Vettorello
Filhos Henrique Castellani Vettorello
Gustavo Castellani Vetorello
Bruna Castellani Vettorello

9 Adiles Vettorello e Júlio Dalmolim
Rosangela Vettorello Dalmolin
Cesar Julio Dalmolin
Monica Dalmolin
Cassio Dalmolin

Dados fornecidos por a Frei Paulo Fioravante Zanatta
Ivete Castelli
Rua Salvador Com Niteroi nº casa 755
85 601 840 Francisco Beltão PR
Fone 45 3523 4143 ou 99175567