quarta-feira, 19 de março de 2014

sábado, 8 de março de 2014

Auto Biografia


Redação  - Auto Biografia – para ser admitida  - professora

Norma Clementina Catharina Corbellini Zanatta

Meus pais  me deram o nome de Norma porque foi escolhida pela minha madrinha de batizado.  Pois onde nós  morávamos era só alemães que residiam naquele  lugar chamado Linha 7 de setembro. Morando lá também uma alemoazinha chamada Norma. Então minha madrinha quis que me batizassem com este nome que sempre será chamado. Tenho recordação da minha infância que sempre tenho morado no meio das precipícios onde havia escolas e nem igrejas, por isso peço a Dra. Naydes que me desculpe pela meu pouco saber porque tivesse muitas instrução durante minha mocidade.

Procurarei estudar sempre para tormar-me cada  vez sempre mais instruída. Seguirei o caminho de escola porque quem segue este caminho segue o caminho do bem. O dia mais agradável para mim foi da 1º comunhão, porque toda as crianças iam receber o Salvador do mundo que sofreu tanto para nossa salvação.

Outra alegria que tive quando comecei a frequentar as escolas onde cheguei  avaliar o que era viver nesta terra que é chamada de Pátria.

Até  hoje na minha vida tive poucos prazeres. O pior foi para mim no tempo em que meu pai enlouqueceu. Isto aconteceu na semana santa no lugar chamado Sampaio, no munícipio de Lageado. Na 5º feira da Semana Santa pela manhã ao romper da aurora os raios entravam pelas janelas e papai levantou gritando  e foi para o moinho e dizia sempre: Fazem bastante pão que há de vir muita gente aqui em nossa casa,

Chegava gente no moinho e papai os surrava porque eles não diziam que ele era, Deus. Papai só dizia que ele era Deus e nos os filhos de Deus. Quem não dizia assim apanhava dele. O mais triste aconteceu depois quando ele pegou um facão e o afiou bem e pegou uma gamela e queria cortar-se o pescoço e ele dizia que o sangue devia ser posto naquela gamela.

Depois reuniram-se várias pessoas e o deitaram no chão e a mamãe o amarou fortemente nos braços e as mãos. Era uma tristeza aos ver aquela procissão de gente um atraz do outro e papai na frente amarrado que cantava e gritava, e o levaram para a sede.

Aqui descrevi o 1º dia porque se vou descrever tudo não há tempo que chegue para descrever o que passamos durante 3 anos de sua loucura.

Eu hoje calculo que sou muito esquecida e fraca porque tinha levado muitos sustos  enquanto menina de pai. Enfim até hoje para mim foi esta a maior tristeza.

Para o futuro desejarei ser uma boa professora procurando estudar sempre , porque a professora tem uma grande responsabilidade para com seus alunos que lhes forem entregues, fazendo crescer no espirito da criança sentimentos de brasilidade e que um dia ela possa viver bem no meio da sociedade.

Norma Corbellini