sexta-feira, 23 de maio de 2014

Familia Corbellini

Vannius Sylvio Corbellini

17 e 18 de outubro de 2009. A neve cai excepcionalmente sobre o rio Charles em Boston durante a tradicional regata Head of the Charles. O gaúcho Gabriel Corbellini está na água, em um dos oito da categoria master, e durante a prova ouve a voz do seu pai que o incentiva, exatamente como fazia há mais de 20 anos atrás no rio Guaíba ou em tantas regatas por este Brasil à fora.

Visitar o filho radicado em Boston e ver a regata foi a última empreitada de Vannius Sylvio Corbellini (20/05/1937 – 23/12/2009), ex-presidente da REMOSUL, um último desejo realizado sem saber que um tumor o levaria em tão pouco tempo.







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Marmorista por profissão, Vannius nasceu em Garibaldi (RS) e é o terceiro filho de uma família de sete irmãos de origem italiana. Sempre amou os esportes e com seus irmãos participou de várias atividades do tipo amador, mas foi como ciclista que chegou a competições de nível profissional. Durante os anos 1953 e 1954 foi atleta do departamento de ciclismo do Grêmio Foot Ball Porto Alegrense, tendo que abandonar o esporte depois de um grave acidente em um treinamento.

O acidente o deixou com uma perna um pouco mais curta e alguns parafusos, que o impediam de continuar um esporte profissionalmente, mas não o impediram de continuar sendo o líder carismático que sempre foi e de endereçar a sua energia para os esportes. Nos anos sessenta foi diretor esportivo e de basquete do Colégio Rosário, levando a delegação da escola ao título do 1° torneio brasileiro de basquete ginasial, realizado em Niterói (RJ). Nos anos 70 foi um dos pioneiros nos Rallyes de regularidade no Rio Grande do Sul. No futebol era Juventudino de origem e Gremista por escolha, tendo sido conselheiro do Grêmio Foot Ball Porto Alegrense por 16 anos e membro da comissão de obras na época da construção da churrascaria Mosqueteiro no Estádio Olímpico Monumental. Enfim, foi diretor do Departamento de Remo do Grêmio e presidente da REMOSUL (Federação de Remo do Rio Grande do Sul) em 1987.







Com a esposa Irene teve cinco filhos, Vânia, Adriana, Gabriel, Daniela e Luís Gustavo, filhos que sempre incentivou e apoiou com amor e generosidade. Garantir a todos estudo, instrumento fundamental para poder progredir, foi a sua missão Conseguir faze-lo em meio a tantas incertezas econômicas, planos financeiros que este país passou, foi a sua luta. No esporte, sempre empurrou os filhos no grito: surf, maratona, triátlon, remo, no mar, nas ruas, no Guaíba e enfim, no rio Charles, ainda ecoa a voz potente do Vannius, incentivando cada atleta com paixão e amor incondicional.

Saudades dos filhos Daniela e Gabriel Corbellini



Estela Rubia - 08/11/2009

Olá pessoal!

Sou Estela, de Garibaldi - RS. Sou nova na comunidade, mas sou Corbellini há 23 anos.



Meu pai, Vicente Corbellini, e eu estamos quase quase conseguindo a tão esperada (desde 2003) cidadania italiana. O fato é que estivemos no Consulado Italiano, em Porto Alegre, e a pessoa que analisou nossos documentos nos informou que ainda nos falta um:

a CERTIDÃO DE CASAMENTO de Antonio Imério Giuseppe Corbellini e Catarina Vedovato.

a CERTIDÃO DE NASCIMENTO de Antonio Corbellini.



Algum de vocês, por acaso, tem essas certidões? Estamos loucos atrás delas, mas está muito difícil. Ao que consta elas deveriam estar depositada em Garibaldi, mas fomos informados que lá nada consta. Antonio Corbellini é filho de Antonio Imério Giuseppe Corbellini e pai do meu vô, Rissieri Corbellini.



Se alguém tiver essas CERTIDÕES, por favor, faça contato...É muito importante!!!



Desde já, OBRIGADA!

Até mais, Família!

La Traviata (hotel de familia Corbellini de Soledade) Foto de Tranquila Corbellini






quinta-feira, 22 de maio de 2014

Auto Biografia de Norma Clementina Catharina Corbellini Zanatta


Auto Biografia – para ser admitida  - professora

Norma Clementina Catharina Corbellini Zanatta

Meus pais  me deram o nome de Norma porque foi escolhida pela minha madrinha de batizado.  Pois onde nós  morávamos era só alemães que residiam naquele  lugar chamado Linha 7 de setembro. Morando lá também uma alemoazinha chamada Norma. Então minha madrinha quis que me batizassem com este nome que sempre será chamado. Tenho recordação da minha infância que sempre tenho morado no meio das precipícios onde havia escolas e nem igrejas, por isso peço a Dra. Naydes que me desculpe pela meu pouco saber porque tivesse muitas instrução durante minha mocidade.

Procurarei estudar sempre para tormar-me cada  vez sempre mais instruída. Seguirei o caminho de escola porque quem segue este caminho segue o caminho do bem. O dia mais agradável para mim foi da 1º comunhão, porque toda as crianças iam receber o Salvador do mundo que sofreu tanto para nossa salvação.

Outra alegria que tive quando comecei a frequentar as escolas onde cheguei  avaliar o que era viver nesta terra que é chamada de Pátria.

Até  hoje na minha vida tive poucos prazeres. O pior foi para mim no tempo em que meu pai enlouqueceu. Isto aconteceu na semana santa no lugar chamado Sampaio, no munícipio de Lageado. Na 5º feira da Semana Santa pela manhã ao romper da aurora os raios entravam pelas janelas e papai levantou gritando  e foi para o moinho e dizia sempre: Fazem bastante pão que há de vir muita gente aqui em nossa casa,

Chegava gente no moinho e papai os surrava porque eles não diziam que ele era, Deus. Papai só dizia que ele era Deus e nos os filhos de Deus. Quem não dizia assim apanhava dele. O mais triste aconteceu depois quando ele pegou um facão e o afiou bem e pegou uma gamela e queria cortar-se o pescoço e ele dizia que o sangue devia ser posto naquela gamela.

Depois reuniram-se várias pessoas e o deitaram no chão e a mamãe o amarou fortemente nos braços e as mãos. Era uma tristeza aos ver aquela procissão de gente um atraz do outro e papai na frente amarrado que cantava e gritava, e o levaram para a sede.

Aqui descrevi o 1º dia porque se vou descrever tudo não há tempo que chegue para descrever o que passamos durante 3 anos de sua loucura.

Eu hoje calculo que sou muito esquecida e fraca porque tinha levado muitos sustos  enquanto menina de pai. Enfim até hoje para mim foi esta a maior tristeza.

Para o futuro desejarei ser uma boa professora procurando estudar sempre , porque a professora tem uma grande responsabilidade para com seus alunos que lhes forem entregues, fazendo crescer no espirito da criança sentimentos de brasilidade e que um dia ela possa viver bem no meio da sociedade.

Norma Corbellini

terça-feira, 6 de maio de 2014

Norma Corbellini Zanatta




Norma Corbellini

Sua voz, já não ouvimos mais, neste dia das mães. Somente silêncio. Procuramos semear a voz da esperança, por onde andamos, acreditando no dia do encontro que a fé e o amor nos levam a crer. Você foi uma pessoa muito especial: fostes amiga, companheira, compreensiva, simples, meiga formosa, mestra, educadora e muito mais por tudo o que você viveu aqui entre nós, pois juntos percorremos caminhos, encontramos metas e nos apoiamos nas curvas encontrando espinhos, mas você com sua força e fé, nos destes sempre coragem e nos motivou  a seguir a nossa caminhada. Mas, em fim, chegou o momento de você continuar sua caminhada em outra dimensão. A morte física nos separou. A vida tem seu tempo, acontece quando não se tem um lugar  que definitivo, certamente você mamãe, está no estado de “ser” junto de Deus, no nosso Pai das Luzes, que te acolham, e os anjos estejam conduzindo para a verdadeira glória de Deus.

Com os mais profundo dos sentimentos a família sensibilizada agradece o carinho de todos, os amigos, familiares, por todos esses sentimentos que brotam dos coração de todos pela belissima passagem do dia de nossas queridas mamães. As mães vivas desejamos muitas felicidades pelo se belo dia, junto com todas as suas famílias. As que já nos deixaram os mais profundos sentimentos, de amor e de eterna gratidão.